População de Manoel Urbano pede impeachment de prefeito A. Araújo
Ray Melo, com informações do Blog do Accioly 30/03/2015 10:27:43Revoltados com o que eles classificam de “descaso e abandono da cidade”, populares e servidores públicos do município de Manoel Urbano, distante 210 quilômetros de Rio Branco, ocuparam as ruas da cidade, pedindo o impeachment do prefeito Ale Araújo (DEM). Os trabalhadores da área de educação reivindicam reajuste de 7,5% para os servidores de apoio e 2,5% para os professores. O prefeito alega que estaria engessado pela lei de responsabilidade fiscal.
Segundo os moradores de Manoel Urbano – que engrossaram o movimento de greve do Sinteac e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsepum)- a cidade está abandonada, sem manutenção de ruas, coleta de lixo e serviços básico de saúde. Eles pedem a cassação de três vereadores que estariam faltando constantemente aos trabalhos na Câmara Municipal. Os protestos receberam apoio dos representantes dos sindicatos com sede no município.
O prefeito Ale Araújo informou que aguarda uma audiência na Justiça do Trabalho, para decidir sobre o fim do movimento grevista. A audiência estaria agendada para o dia 30 de março. O gestor municipal joga um balde de água fria nas pretensões dos servidores que reivindicam reajuste. Araújo afirma que o município não tem como oferecer nada de aumento salarial para os trabalhadores municipais.
Enquanto o prefeito espera pela justiça para garantir o retorno dos servidores da educação, a população continua sem uma solução para os problemas de infraestrutura do Manoel Urbano. As ruas construídas pelo programa Ruas do Povo, do governo do Acre, praticamente derreteram sem receber qualquer tipo de manutenção. O governador Sebastião Viana (PT) entregou as ruas do município, no final de 2013.
De acordo com informações do portal de notícias do governo, em dezembro de 2013, “em Manoel Urbano já foram entregues 46 ruas. As obras estão mais perto da conclusão e faltam apenas 8 ruas”. Para populares, a “péssima qualidade técnica dos serviços aliadas a baixa qualidade do material utilizado” fez com que as ruas “derretessem” em menos de dois anos de uso.
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